A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no plasma e no músculo esquelético. Ela é produzida endogenamente pelo organismo, mas também é possível adquirir pela alimentação, já que está amplamente distribuída em alimentos proteicos da dieta.
É classificada como um aminoácido condicionalmente essencial, pois apesar da síntese endógena, em situações de catabolismo intenso, a produção pode não suprir as demandas exigidas pelo organismo. Dentre outras funções, a glutamina desempenha papel no sistema imune e processos de anabolismo.
A suplementação é considerada principalmente na melhora de pacientes em estado crítico, já que comumente, estes apresentam diminuição de aproximadamente 50% dos níveis de glutamina. Nesse sentido, a glutamina estaria relacionada com a prevenção de translocação bacteriana,
translocação bacteriana, proteção da mucosa intestinal e melhora da resposta imunológica, já que é considerada um nutriente imunomodulador.
Fora o contexto da suplementação no paciente crítico, ainda não existem evidências robustas de que a suplementação oral de glutamina exerça papel benéfico na hipertrofia, aumento da força muscular ou mesmo melhora de parâmetros imunológicos em indivíduos sadios.