O açúcar de coco é obtido a partir da seiva do coqueiro, dando origem a um produto granulado e de cor amarronzada, que inclusive se assemelha ao açúcar mascavo.
Muito tem se falado a respeito do açúcar de coco como um substituto superior ao açúcar refinado, com melhor qualidade nutricional e mais efeitos benéficos ao organismo.
A seguir, vamos saber um pouco mais sobre as reais características desta nova alternativa que tem caído no gosto do consumidor, e ganhado as prateleiras dos mercados e lojas de produtos naturais.
AFINAL, O AÇÚCAR DE COCO É MAIS SAUDÁVEL QUE O REFINADO?
Ao contrário do açúcar refinado, o açúcar de coco não passa pelo processo de refinamento na indústria, o que conserva as vitaminas e minerais deste produto, como o zinco, ferro, cálcio e potássio, além das fibras e vitaminas do complexo B. Normalmente, ta mb&eacut e;m não é adicionado de conservantes e aditivos químicos. Apesar disso, o açúcar de coco contém o mesmo número de calorias e deve ser consumido em pequenas quantidades, assim como o refinado. Por isso, não deve ser visto como fonte destes nutrientes, pois somente uma grande quantidade de açúcar forneceria teores relevantes destas substâncias na dieta.
O AÇÚCAR DE COCO TEM BAIXO ÍNDICE GLICÊMICO?
Embora a indústria e a mídia destaquem este tipo de açúcar como um ingrediente de baixo índice glicêmico, não há estudos que corroborem esta afirmação.  Assim como as demais opções existentes no mercado, o açúcar de coco &e acute; c omposto essencialmente de sacarose e frutose.
SEU CONSUMO AJUDA A EMAGRECER?
Não. Como já falado anteriormente, o açúcar de coco possui as mesmas calorias que o açúcar refinado, com semelhante perfil de carboidratos e sem evidências que o suportem como uma opção de baixo índice glicêmico. Por isso, deve ser consumido com caut ela, tal qual qualquer outro tipo de açúcar.
De acordo com o estipulado pelas Dietary Reference Intakes  (DRIs), a ingestão de açúcares simples deve alcançar menos que 10% das calorias totais da dieta, contando o açúcar de adição e também aqueles que já estão presentes nos alimentos industrializados.